Category Archives: Comunicado

(São Paulo) Solidariedade ao Centro de Cultura Social Vila Dalva, iniciativa Anarc@Punk

Saudações Anarc@Punk, companheir@s!

Estamos escrevendo para pedir apoio mútuo e colaboração para nosso novo (velho) projeto que já está em andamento: o CCS – Favela Vila Dalva (Centro Comunitário Favela Vila Dalva) e que já estamos em processo de reforma, pintura e arrumação. Tais ações são necessárias porque o espaço estava totalmente destruído e abandonado por anos.

Nós, da Comuna Aurora Negra, resolvemos reocupar esse espaço, onde funcionava uma creche e o antigo centro comunitário da favela, com o apoio d@s morador@s. Já recebemos algumas doações de materiais e coisas que iremos utilizar no espaço e ajuda nas limpezas e arrumações, que ainda continuam pois ainda há muito a ser feito.

Agora estamos enviando essa carta para vocês que conhecem nossa cominada e história de militância dentro e fora do Movimento Anarquista e Anarc@Punk para pedirmos uma ajuda em dinheiro. Precisamos desse apoio financeiro para arrumar os tetos que são de gesso e que ficou no valor de 1.271,50 (orçamento feito por um mano gesseiro aqui do bairro com valor bem reduzido e camarada!) e para comprar algumas telhas grandes para substituir as que estão em péssimo estado e precisando serem trocadas (9 telhas R$ 250,00 – a colocação ficará por nossa conta). As que derem para tapar com “durepox”, vamos fazer pra economizar! Total: R$ 1.521,50.

Queremos iniciar as atividades no início do mês de Agosto, pois é a data que colocamos como limite para as arrumações (e continuarmos na casa atual da Comuna) e deixar o local habitável e com as mínimas condições de iniciarmos nossas atividades que serão diversas: para crianças, adolescentes e adult@s, juntamente com nossa biblioteca e arquivos com diversos temas: Punk, Anarquista, do universo libertário e outros diversos (livros, jornais, zines, panfletos, revistas, material que já soma mais de 21 anos de história pois se iniciou com a Comuna Goulai Polé em 1994 e está viva até hoje sob nossa responsabilidade). Continuamos com o projeto anarquista e anarc@punk de vivência em comunidade aqui e agora (e não para um futuro distante), solidariedade, apoio mútu@ e autogestão!

Bom, companheir@s. De início, é isso. Temos mais valores em mãos para outros serviços e arrumações, mas esses citados acima são os mais importantes no momento. Os outros estamos fazendo na medida do possível e do impossível também! Logo mais informaremos em uma lista as coisas que já recebemos e fizemos no local, com fotos, valores e tudo mais. Esperamos vocês em breve por aqui para conhecerem nosso espaço! Contamos com o seu apoio!

Segue o número da conta para deposito: Banco Itaú: Agencia 6997 – Conta Corrente: 00383-2 (Doralice David dos Santos), em prol do CCS – Favela Vila Dalva. Se possível, enviar o comprovante de depósito para o seguinte e-mail, pois estamos registrando tudo: comunaauroranegra@krutt.org.

Página do Centro de Cultura Social Vila Dalva nas redes sociais. Iniciativa do Movimento Anarc@Punk de São Paulo (MAP-SP).

COMUNA ANARC@PUNK AURORA NEGRA – MOVIMENTO ANARC@PUNK DE SÃO PAULO (MAP). FAVELA VILA DALVA E COLABORADOR@S. NÃO SOMOS SÓ PALAVRAS… VIVENDO A ANARQUIA!

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(Comunicado) Boletins trimestrais da Oficina Antivigilância, projeto colaborativo sobre o direito à privacidade na rede

Oficina Antivigilância é um projeto materializado nesta Wiki criada com o objetivo de ser um espaço de discussão sobre as garantias ao direito à privacidade na rede. Em pauta, as ferramentas e tecnologias que visam proteger os usuários, debates sobre legislação e o contexto político internacional, envolvendo governos, setor privado e sociedade civil. O projeto é uma realização do Instituto de Tecnologia & Sociedade do Rio (ITS).

A cada 3 meses é lançado o Boletim Antivigilância, que reúne textos e vídeos sobre ferramentas, notícias e acontecimentos que tocam o tema do direito à privacidade e da vigilância na rede. O espaço é aberto à colaboração, onde o internauta pode deixar sugestões de links ou temas para as próximas edições, podendo manter-se em anonimato.

Além de acompanhar as atividades da Oficina Antivigilância pelo Twitter (@antivigilancia) também é possível receber notícias assinando a Newsletter.

Aqui construímos e publicamos a programação das oficinas, textos originais, traduções e referências interessantes sobre vigilância estatal e corporativa, links pra download e aprendizado de ferramentas de proteção à privacidade.

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SOBRE A ÚLTIMA EDIÇÃO (MAIO DE 2015)

Na última edição, de maio de 2015, o Boletim Antivigilância traz uma edição especial destacando de forma bastante visual os temas de privacidade que estão em discussão nas duas consultas públicas do Ministério da Justiça: a regulação do Marco Civil e o Anteprojeto de Lei de Dados Pessoais.

Na primeira sessão do boletim temos uma visualização sobre os temas de privacidade nas duas consultas públicas, acompanhada de uma breve análise de nossa equipe. Esperamos que esta visualização funcione como um filtro no emaranhado de contribuições para destacar que âmbitos da proteção à privacidade estão em jogo.

A segunda sessão traz explicações visuais sobre o que é, como funciona e quais as implicações ao direito à privacidade das práticas de:

Acreditamos que entender melhor como esses conceitos se aplicam na prática ajudará os usuários a entrar a fundo em algumas sessões da consulta do APL de dados pessoais.

Para não perder as próximas edições, inscreva-se na newsletter do Boletim Antivigilância – ou nos siga no Twitter. Você também pode acessar as outras edições aqui.

Comentários são bem vindos no final dessa página, no Twitter, ou por e-mail. Você também pode ser um colaborador do próximo boletim, basta nos enviar links interessantes aqui.

(Rio de Janeiro) Rafael Braga Vieira: o retrato da criminalização da pobreza

Ficamos muito felizes ao ver tantas fotos com arco-íris nos perfis, mesmo que seja uma ação institucional de um capitalismo que está sendo obrigado a se adequar à tolerância e o respeito a diversidades, e isso deve-se dizer, é fruto da organização e de anos de luta árdua dos movimentos LGBT’s. A luta de todxs companheirxs LGBT’s está dando seus frutos e ficamos felizes ao ver tantos perfis (até de pessoas inesperadas, não?) nos mostrando que, mesmo que o conservadorismo exista, ele tem um inimigo à altura.

No entanto, pegamos carona nessa mídia pra divulgar uma outra questão que ainda não conquistou tantas vitórias como a comunidade LGBT. Como é a questão do racismo no Brasil.

Você sabia que o Brasil ainda tem um preso das jornadas de junho de 2013?

E sabia também que ele é o ÚNICO PRESO dessas mesmas jornadas de junho?

Sim. Ele é Rafael Braga Vieira. Rafael Braga não era manifestante, não era militante, não era anarquista, nem marxista, nem black bloc nem hare khisnna. Rafael é negro. E Rafael, por também ser pobre, estava na rua, saindo do trabalho (Rafael trabalha como catador de materiais recicláveis), quando trombou com uma manifestação das jornadas de junho violentamente reprimidas pela polícia.

Rafael estava com uma garrafa de desinfetante na mão, que levava para sua mãe, em casa, quando no meio de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, foi preso acusado de portar um “artefato explosivo” (Pinho Sol!!!), e está lá em Bangu, já fazem dois anos, tendo ido para a solitária por um período.

Rafael é um bode expiatório. Nós sabemos que ele é inocente e nada fez, o Sistema também sabe. Mas quer usa-lo como exemplo. A classe dominante quer que o povo negro e pobre pensei “não devo me envolver com luta alguma, porque no fim, quem se fode sou eu”. Os outros presos, que alguns gostam de separar e dizer “políticos”, não estão presos até hoje. Mas Rafael está.

Rafael é um preso do racismo. E o racismo é a ordem dessa sociedade. Precisamos quebrar com essa sociedade então. Um dos primeiros passos é destruindo as grades das prisões!

TODO PRESO E PRESA É UM PRESX POLÍTICO!
LIBERTEM RAFAEL BRAGA!

Texto extraído da página Anarquistas Ensinam

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(Rio de Janeiro) Coletivo Negro Carolina de Jesus e as atividades de Greve na UFRJ

Na última sexta-feira, 12 de Junho, o Coletivo Negro Carolina de Jesus – UFRJ realizou uma reunião aberta para todas as negras e negros da universidade, a fim de se discutir o movimento negro dentro da UFRJ e a importância de sua organização para levar a mobilização estudantil ao campo real das desigualdades econômicas e sociais e como este movimento pode dialogar dentro e fora dos espaços universitários.

A reunião, que contou com a participação de, aproximadamente, 40 pessoas, entre negras e negros da UFRJ, UFF, UERJ, UFRRJ e de outros espaços, conseguiu sintetizar em algumas horas de falas e narrativas diversas um pouco da dor que vive os estudantes negros e negras, pobres e precarizadas que hoje tentam se manter num curso de ensino superior. Os presentes entraram em consenso sobre a necessidade do ENEGRECIMENTO das universidades, ou seja, da necessidade de lutarmos pelo respeito e existência da cultura negra e da possibilidade de seu acesso às populações negras de toda a cidade.

Tendo como norte uma racialização necessária para radicalizar a luta pela assistência e permanência estudantil nas universidades, o coletivo deliberou diversas atividades pelo campus da UFRJ, além de fortalecer e potencializar o vínculo com coletivos negros de outras instituições. Os diálogos também demonstraram a necessidade de uma construção livre e autônoma dentro do movimento estudantil, uma vez que as principais instâncias representativas estão aparelhadas por partidos políticos que NÃO contemplam as falas das negras e negros na universidade. Segue abaixo um calendário resumido, publicado pelo coletivo e que contém as principais atividades desta semana:

Oficina para Confecção de Mural Negro no IFCS
https://www.facebook.com/events/704987536313833/

Encontro Geral de Negras e Negros da UFRJ
https://www.facebook.com/events/1651040505115052/

Roda de Conversa na Medicina: Saúde do Povo Negro
https://www.facebook.com/events/1084997594861691/

Para saber mais sobre o Coletivo Negro Carolina de Jesus, acesse a sua página

Carta de Princípios do Coletivo

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(Rio de Janeiro) Programação do I Fórum Geral Anarquista no Brasil

Local do evento: Sindicato dos Petroleiros (SINDIPETRO) | Endereço: Avenida Passos, 34, Centro, Rio de Janeiro

| QUINTA-FEIRA | 4 de junho | Primeiro dia |

(A partir das 9 horas) Chegada e alojamento

(18:30h) Conferência de Abertura: Federalismo Anarquista

| SEXTA-FEIRA | 5 de junho | Segundo dia |

(09:00 a 12:30h) Roda de Conversa I: Conjuntura nacional e internacional

(12:30 a 13:00h) Intervalo para Almoço

(13:00 a 18:30h) Grupos de Discussão: Pedagogia Libertária | Privacidade Web/celular | Assembleias Populares Horizontais no Rio de Janeiro | Comunicação comunitária/Resistência Favelada

(18:30 a 19:00h) Intervalo para Descanso

(19:00 a 21:30h) Roda de Conversa II: Gêneros, sexualidades e Anarquismo

| SÁBADO | 6 de junho | Terceiro dia |

(09:00 a 12:30h) Roda de Conversa III: Anarquismo nas regiões brasileiras e na América

(12:30 a 13:00h) Intervalo para Almoço

(12:40 a 13:30h) Lançamento do Livro Anarquismo é Movimento – Anarquismo, Neoanarquismo e pós-anarquismo de Tomás Ibáñez e bate-papo com Sérgio Nobre, tradutor do mesmo

(13:30 a 19:00h) Fórum Geral: Cartas e relatorias

(19:00 a 21:30) Feira da Autogestão, com participação de diversos indivíduos, coletivos e organizações de todo Brasil e de outros países

| DOMINGO | 7 de junho | Quarto dia |

Dia livre para trocas e conversas

Partida dos indivíduos e coletivos participantes do Fórum

(12:30 a 13:00h) Almoço

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Cronograma do I Fórum Geral Anarquista

Apresentação

O I Fórum Geral Anarquista é aqui considerado como espaço de encontro, conversas, análises, discussões, registros, trocas, sugestões, celebrações. Notadamente, este fórum que realizaremos no Rio de Janeiro terá uma estrutura vertical e uma horizontal. Na forma vertical, uma pauta pré-definida, de convergência e atenção comuns, será pensada e debatida por todos numa Conferência de Abertura, cuja apresentação se dará por meio de mesa com conferencistas exibindo seus estudos-experiências e o público, logo em seguida, realizando considerações ou questões. Em formato misto, as Rodas de Conversas serão constituídas de duas pessoas responsáveis pela relatoria e equilíbrio entre tempo-audição enquanto todos os integrantes de cada Roda abordam temas macro (também pré-definidos) de forma horizontal. A estrutura horizontal contará com os Grupos de Discussão que poderão ser propostos pelos indivíduos e coletivos que participarão do fórum. Em cada Grupo, um de seus proponentes fará relato do que for discutido, para que no último dia de debates possamos realizar o Fórum propriamente dito, onde, com apoio e assistência de coletivos realizadores do evento, serão apresentadas as relatorias das rodas de conversa e dos grupos de discussão. Será um momento importante para propostas dos participantes e mesmo a elaboração de uma ou várias cartas sugeridas.

Ao término do evento, realizaremos a Feira da Autogestão, espaço que se destinará à apresentação de iniciativas autogestionárias e a troca de experiências entre seus idealizadores. Sendo assim, todo e qualquer indivíduo/coletivo que produz material (alimentos e bebidas, conteúdo gráfico, editoras, bazares, feiras agrícolas/orgânicas, etc) ou que incentiva/defende/pensa a autogestão pelo viés libertário terá neste espaço a oportunidade de apresentar seus trabalhos.

Objetivos do Fórum

Promover o encontro de anarquistas no Brasil que possuem inclinação federalista; trocar experiências e conhecer estudos realizados por companheiros e companheiras país adentro; equalizar entendimentos; acordar e realizar ações pontuais locais e/ou gerais; pautar as questões de gênero e sexualidade no campo anarquista; analisar e discutir a conjuntura social, econômica e política brasileira e mundial (crise econômica, terrorismo de estado, perseguição política, arrocho dos trabalhadores, criminalização política e jurídica da pobreza, crise da água, segurança/auto sustentabilidade alimentar e energética, especulação imobiliária, manutenção dos latifúndios rurais, autogestão e descentralização das mídias, movimentos sociais, movimentos populares, sindicalismo, centros de cultura social); conhecer e conversar sobre o federalismo anarquista e elaborar passos efetivos para criação de uma federação ou federações regionais anarquistas.

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O I Fórum Geral Anarquista é realizado pela Liga Anarquista no Rio de Janeiro

Apoio do Núcleo Pró-Federação Libertária de Educação (EL) e Instituto de Estudos Libertários (IEL) 

Divulgado pela Internacional de Federações Anarquistas (IFA) e pelas federações que a compõem

Cobertura da Rede de Informações Anarquistas | De baixo para cima, ria você também!