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(Espanha) Toda solidariedade a Francisco e Mónica, anarquistas condenados por terrorismo | Ato-repúdio em Portugal

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Francisco Solar e Mónica Caballero

Penas podem chegar até 44 anos de prisão; sentança sairá dentro de um mês

Julgamento ocorrido nos dias 8, 9 e 10 de março tem como resultado a condenação das anarquistas Francisco Solar e Mónica Caballero por supostamente terem danificado um banco de uma Basílica.

Há 3 anos em prisão preventiva, na maior parte do tempo em regime de isolamento, Mónica e Francisco foram condenadas em julgamento. A acusação pede 44 de prisão por terem “danificado bancos de uma Basílica com um artefato explosivo” e por pertencerem a uma suposta “organização terrorista anarquista”, os GAC – Grupos Anarquistas Coordinados (mais sobre, em espanhol: bit.ly/1RwEXNh). Estima-se que a sentença irá sair dentro de um mês.

Contudo, a única prova contra Mónica e Francisco são imagens de um restaurante e de um ônibus nas proximidades da Estação de Zaragoza, onde não é possível identificá-los através de técnicas biométricas comparando com fotos baixadas da Internet pela polícia (mais sobre, em espanhol: bit.ly/1ppNIln).

“Sim, sou anarquista porque entendo que essa é a liberdade livre de toda coação. Penso que a criatividade individual surge quando não há autoridades nem ordens nem mandamentos, que apenas atrofiam e degradam a conduta humana. O Estado implica subordinação e é contrário a todo esforço pela liberdade, implica também a existência de usurpadores e exploradores…” (Francisco Solar, declaração dada em juízo durante o seu julgamento na Audiência Nacional, antes de ser interrompido pela juíza).

Repressão no Estado espanhol: o bode expiatório anarquista

O aparato repressivo do Estado espanhol, sem trabalho desde a dissolução da E.T.A. e o fim do paradigma do anti-independentismo basco, junto a seu milionário aparelho policial “anti-terrorismo”, elegeu o movimento anarquista como novo bode expiatório para justificar a sua existência.

Isto obrigou a Espanha a passar por uma redefinição do “inimigo interno” e uma reorganização das instituições repressivas para atacar o seu novo alvo. Os grupos anarquistas passaram a ser o principal objeto da retórica e das ações repressivas do Estado espanhol. Custe o que custar, dizem eles.

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“Solidariedade a todas as pessoas anarquistas presas; saudações a Mónica e Santiago; vida longa a anarquia!”

Assim, num momento em que a repressão sobre o movimento anarquista chega a limites que se não fossem dramáticos seriam ridículos, demonstramos nossa solidariedade com quem sofre os ataques do Estado. Pessoas e coletivos que, nos territórios dominados pelo capital, se levantam contra a injustiça e acabam acusadas de terrorismo e filiação a organizações criminosas, enfrentando a polícia, o tribual e a prisão.

O Estado, quando coloca em causa os alicerces da sua existência (e a injustiça é um desses alicerces), reage violentamente, esquece-se da retórica democrática, usa leis anti-terroristas fascistóides, além de fabricar provas ridículas, enviar os presos e presas a penitenciárias de segurança máxima e condená-lxs com processos ilegais.

“Sim, semnpre manifestei minha posição ideológica, muitas vezes em apoio a outras presas. A solidariedade a meus companheiros e companheiras sempre mostrarei de forma pública e aberta.” (Mónica Caballero, declaração dada em juízo em seu julgamento na Audiência Nacional).

Pessoas como Mónica Caballero e Francisco Solar enfrentam todo o peso do aparato repressivo do Estado espanhol. Enfrentam penas de até 44 anos por um suposto uso de explosivo que danificou um banco de mandeira de uma igreja. Um “atentado” que ambos afirmam não ter cometido, podendo ler-se nas entrelinhas que desconfiam até da sua autenticidade, levantando a possiblidade de se tratar de uma montagem policial.

Nem culpados, nem inocentes: ato-repúdio em Lisboa

No próximo dia 24 de março, grupos solidários marcaram uma concentração em frente ao Consulado Geral de Espanha em repúdio ao julgamento fantoche de Mónica e Francisco. O ato está marcado para às 17h30 e o consulado fica localizado na Rua do Salitre, nº 3, Lisboa.

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Chamada para a concentração em Lisboa

Na semana passada, um grupo solidário estendeu uma faixa em um viaduto na cidade de Porto Alegre, sul do Brasil, contra o julgamento, acompanhando de um pequeno texto, divulgado em mídias anarquistas, em solidariedade a Mónica e Franscisco, reproduzido abaixo:

“Nossa solidariedade não fica quieta nestes dias. Duxs compas estão sendo julgadxs pelo Estado espanhol e xs anarquistas saímos nas ruas para mostrar que eles não estão sós.

Com muita força Mónica e Francisco têm gritado morte ao Estado e que viva a anarquia no julgamento. Para elxs nosso abraço terno, nossa cumplicidade e solidariedade.

Um abraço apertado também para xs perseguidxs das operações Pandora, Piñata e Ice que souberam tirar da repressão alentos solidários. Um carinho para Nahuel que desde novembro está encerradx nas jaulas do estado espanhol.

Contra a igreja o Estado e suas leis, andamos juntxs semeando caos e anarquia.

Que a solidariedade chegue até vocês.

Pela anarquia!

Pela revolta!”

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Faixa estendida para Mónica e Francisco em Porto Alegre-RS

A Rede de Informações Anarquistas, comprometida com a luta anticapitalista, antiestatista e libertária, não só presta solidariedade, como também convoca todos os coletivos e indivíduos anarquistas a demonstrarem o seu apoio a Mónica e Francisco, vítimas do terrorismo do Estado.

(Brasil) Calendário de Lutas contra o Aumento das Tarifas e outras Pautas em 2016

CALENDÁRIO DE LUTAS | BRASIL | JANEIRO NEGRO

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Segue calendário de lutas Brasil afora contra o aumento da tarifa e outros eventos:

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~~ Rio de Janeiro ~~

12/01 | Terça | 10h | Palácio Guanabara | ATO CONTRA O SUCATEAMENTO DA UERJ

12/01 | Terça | 18h | Largo de São Francisco | ASSEMBLEIA DO LARGO

14/01 | Quinta | 20h | Cinelândia | I SARAU DIVERGENTE 2016

15/01 | Sexta | 17h | Cinelândia | 2º ATO CONTRA O AUMENTO – TARIFA ZERO JÁ

21/01 | Quinta | 18h | Praça Seca | CONVERSA SOBRE O CORTE DE LINHAS, BRT E O AUMENTO DE 3,80

24/01 | Domingo | 16h | Olaria | SAMBA CONTRA OS CORTES DE LINHAS E O AUMENTO

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~~ São Gonçalo (RJ) ~~

14/01 | Quinta | 17h | Praça Zé Garoto | ATO CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS

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~~ Cabo Frio (RJ) ~~

12/01 | Terça | 15h | Praça Porto Rocha | ATO CONTRA O AUMENTO DO PREÇO DAS PASSAGENS – REGIÃO DOS LAGOS

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~~ Nilópolis (RJ) ~~

12/01 | Terça | 18h | IFRJ | RODA DE DISCUSSÃO: AS “CRIANÇAS” E O RENASCIMENTO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

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~~ São João de Meriti (RJ) ~~

13/01 | Quarta | 19h | Praça da Prefeitura | 13J PLENÁRIA DE CONSTRUÇÃO PRÓ-ATO “MERITI CONTRA OS DESCASOS DO PAÍS DAS OLIMPÍADAS”

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~~ Duque de Caxias (RJ) ~~

14/01 | Quinta | 17h30 | Praça do Pacificador | ATO CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS

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~~ Nova Iguaçu (RJ) ~~

15/01 | Sexta | 17h | Praça da Liberdade | NOVA IGUAÇU CONTRA OS AUMENTOS E DESCASOS NO “PAÍS DAS OLIMPÍADAS”

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~~ São Paulo (capital) ~~

12/01 | Terça | 17h | Praça do Ciclista | 2º GRANDE ATO CONTRA O AUMENTO

25/01 | Segunda | 9h | Praça da Sé | III ATO: SÃO PAULO MANICÔMIO GENOCIDA CONTRA A POPULAÇÃO PRETA E PERIFÉRICA

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~~ Santo André (SP) ~~

11/01 | Segunda | 7h30 | Estação Santo André | SEGUNDO GRANDE ATO CONTRA O AUMENTO DAS TARIFAS NO ABC

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~~ Diadema (SP) ~~

14/01 | Quinta | 7h | Terminal Diadema | TERCEIRO GRANDE ATO CONTRA O AUMENTO DAS TARIFAS NO ABC

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~~ Itanhaém (SP) ~~

23/01 | Sábado | 10h | Praia do Sonho | NO GODS NO MASTERS FEST

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~~ Belo Horizonte ~~

15/01 | Sexta | 18h | Praça Sete | SEGUNDO ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA!

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~~ Uberlândia (MG) ~~

11/01 | Segunda | 17h30 | Praça Tubal Vilela | 2º ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA

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~~ Pedro Leopoldo (MG) ~~

15/01 | Sexta | 17h | Praça da Prefeitura | ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA

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~~ Ribeirão das Neves (MG) ~~

13/01 | Quarta | 18h | Justinopolis | ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA REGIÃO METROPOLITANA

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~~ Contagem (MG) ~~

13/01 | Quarta | 7h | Praça Iria Diniz | 1º ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA

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~~ Joinville ~~

13/01 | Quarta | 18h | Praça da Bandeira | TERCEIRO ATO CONTRA O AUMENTO

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~~ Florianópolis ~~

14/01 | Quinta | 17h30 | Terminal de Integração do Centro | ATO CONTRA O AUMENTO DO BUSÃO

SE A TARIFA VEIO QUENTE, NOIS JÁ TÁ FERVENDO!

 

(Rio de Janeiro) Greve Estudantil na UFRJ: chamado à construção do levante pelas bases!

IMG_20150615_094957Há duas semanas, uma grande assembleia geral de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, realizada no Centro de Ciências da Saúde, deliberou, mediante a presença de mais de mil pessoas, dentre estudantes da graduação, pós-graduação, observadores dos técnicos-administrativos e do corpo docente, a instalação de uma greve estudantil permanente. Nas inúmeras pautas levantadas por diversos movimentos, coletivos e indivíduos, destaca-se a crise na assistência estudantil. Com o agravamento no corte de verbas do orçamento federal para a educação brasileira, e, paralelamente, a crise na gestão da UFRJ, a assistência aos estudantes negros, pobres, trabalhadores, precarizados vêm sendo sistematicamente ignorada por todo o corpo administrativo gestor da universidade, enquanto centenas de alunos e alunas deixam de frequentar as aulas graças ao atraso no pagamento de bolsas de permanência, bloqueio na saída de novos editais para bolsas de auxílio, abandono do alojamento estudantil, criminalização da luta por assistência aos estudantes cotistas e total falta de respeito à realidade daqueles que não possuem condições financeiras para sustento próprio sem o devido auxílio da comunidade acadêmica.

É importante frisar que esta pauta não começou em 2015. Levando em consideração o fato da UFRJ ter sido uma das últimas universidades públicas a aderir ao sistema de cotas sociais e raciais, entre 2011 e 2012, período da última grande mobilização grevista vista por aqui, já discutia-se a implementação de políticas reais que garantissem a assistência estudantil aos alunos cotistas, parcela esta que apresenta os maiores índices de evasão da universidade por motivo financeiro. Ainda naqueles anos, as assembleias estudantis lutaram pela instauração da bolsa de acesso e permanência, a finalização de obras nos restaurantes universitários e auxílio moradia. As mobilizações daquele período passaram e agora, mediante os cortes no orçamento federal (através de um conjunto de práticas mundialmente conhecidas como Austeridade Fiscal) nos vemos novamente na luta pela assistência estudantil, com a crucial diferença de que, agora, todo os ganhos obtidos no passado estão fortemente ameaçados. É válido lembrar que a comunidade acadêmica da UFRJ já enfrentou uma primeira paralisação no início de seu ano calendário letivo, com a realização de uma grande assembleia estudantil no primeiro dia marcado para o início das aulas (após um primeiro adiamento por falta de recursos para pagamento dos funcionários terceirizados) cuja pauta principal já configurava o que hoje é nítido aos que mais precisam: a assistência estudantil está sendo abandonada!

Também lembramos que a manutenção de um processo de lutas verdadeiramente participativo e amplo requer métodos horizontais e não hierarquizados para nossa própria organização. Para tanto, 2013 nos deixou valiosos aprendizados, como a importância da construção cotidiana pelas bases, respeitando o debate e a autonomia de cada grupo/coletivo envolvido nos diversos espaços de luta. Por isso mesmo, acreditamos na importância da quebra imediata com modelos organizativos centralizadores de processos, grupos formados por interesses escusos ao da coletividade com o único objetivo de comandar e guiar o movimento grevista (e isso não é diferente no meio estudantil). O resultado na reunião do Consuni – Conselho Universitário da UFRJ (ocorrido na manhã de ontem, 11 de Junho) e a assembleia geral dos estudantes na Escola de Música reforçam nosso posicionamento de que a greve estudantil, mesmo deflagrada e reconhecida institucionalmente, só terá legitimidade se for verdadeiramente organizada pela associação livre estudantil, de baixo para cima, de forma autônoma, descentralizada, libertária!

As falas contra a supressão do calendário acadêmico defendidas pelos conselheiros do Consuni (dentre eles o reitor recentemente eleito pela comunidade acadêmica, Roberto Leher) e por estudantes e professores da elite organizada que atua dentro da UFRJ apenas nos provam como é urgente a necessidade de espaços libertários reais dentro da universidade que reúnam e potencializem a fala dos mais oprimidos pelas políticas de corte na assistência estudantil e precarização do ensino. Falamos aqui de espaços que contemplem negras e negros, pobres, trabalhadores e desempregados que hoje mal conseguem pagar os preços absurdos de um ônibus intermunicipal para deslocar-se, por exemplo! A greve estudantil, para ser legítima, precisa do recorte racial e econômico em todos os cursos mantidos pela universidade, tanto na graduação quanto na pós! É preciso coragem, força e apoio mútuo para rompermos com modelos centralizadores, partidários e conservadores que imperam na UFRJ há décadas, e nós acreditamos que vivemos sim o momento ideal para, ao menos, iniciarmos os diálogos e articulações necessárias nesse sentido!

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Protesto de aluno negro após uma professora do curso de Letras realizar fala de cunho racista durante o Consuni.
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Auditório lotado para reunião do Consuni
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Muitos estudantes ocuparam o saguão e os espaços externos do prédio da Reitoria para assistir a reunião do Consuni.
Assembleia geral dos estudantes da UFRJ realizada na Escola de Música, instituição reconhecida tradicionalmente pelo seu conservadorismo!
Assembleia geral dos estudantes da UFRJ realizada na Escola de Música, instituição reconhecida tradicionalmente pelo seu conservadorismo!

Lembramos também que os técnicos-administrativos e seus comandos de greve local estiveram presentes na reunião do Consuni e na Assembleia Geral dos Estudantes, assim como os funcionários terceirizados e alguns professores que não concordam com a decisão de não adesão à greve por parte da categoria. Em todas as falas, ficou nítido a vontade e a necessidade da união de pautas e lutas! Estudantes e trabalhadores já ensaiam na UFRJ o que podemos prever para os tempos vindouros em todo o Brasil na área da Educação: a união real, pela BASE, entre as pautas sociais e econômicas que lutarão por um projeto de sociedade diferente do que está sendo imposto pelo governo!

Deixamos aqui nosso chamado à luta, à construção da greve geral na educação pela BASE, com a BASE! Sem comandos centralizados, sem direções iluminadas ou vanguardas intocáveis!

Nós por nós, todos contra eles!

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Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social no Rio de Janeiro

Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social.
Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social.

O ato-debate realizado na noite do dia 21 de outubro de 2014 no auditório do Sindicato dos Petroleiros no Rio de Janeiro contou com os seguintes sindicatos: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II – SINDSCOPE, Sindicato dos Petroleiros – SINDIPETRO, Sindicato dos Servidores Previdenciários SINDSPREV e mais OAB/Direitos Humanos.

Sindicatos combativos com história de lutas no Rio de Janeiro reunidos para debater sobre a criminalização do Movimento Sindical e Social em pleno 2014. Os relatos apresentados nessa noite foram no sentido de que o problema da criminalização dos movimentos sindicais tinham um denominador comum que é a sua atuação e apoio aos Movimentos sociais e populares nas Jornadas de Junho, Movimentos de base em favelas, comunidades e etc.

Advogado da OAB fez um balanço geral na visão jurídica sobre o processo de criminalização dos movimentos sindicais e sociais.

Delegado do Sindicato dos Jornalistas falou sobre como o Estado criminaliza o sindicato e a atuação dos profissionais, as suas condições de trabalho e impedimentos de exercer seu trabalho de forma democrática pautado no seu código de ética.

Delegado do SEPE falou sobre as duas últimas greves onde lutavam pelo plano de carreira, greve onde Estado e Município estavam juntos. Durante a greve foi votado de portas fechadas na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro em meio de bombas do lado de fora o Plano de Carreira que em nada contemplava a categoria.

Delegado do SINDSPREV manifestou-se da criminalização da pobreza, do genocídio da população negra e pobre das favelas.

Delegado do SINDSCOPE falando do processo do ministério que os associa com black blocks e anarquistas criminalizando ambos os movimentos e o sindicato, que agora está sendo retirado pela Reitoria das instalações do colégio e terá de conseguir nova sede.

O SINDIPETRO levantou a fala sobre as formas de repressão do estado; Repressão direta (na porrada) e a repressão simbólica (midiática), também relataram e reafirmaram que a solidariedade dos sindicatos aos Movimentos Sociais faz com que o Estado criminalize a sua luta.

 Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social - Rio de Janeiro

Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social – Rio de Janeiro

Dia de ação global pelos estudantes normalistas de #Ayotzinapa

Consulado do México - Rio de Janeiro
Consulado do México – Rio de Janeiro
Arcos da Lapa manifestação por justiça e contra o assassinato dos estudantes em Ayotzinapa - Rio de Janeiro
Arcos da Lapa manifestação por justiça e contra o assassinato dos estudantes em Ayotzinapa – Rio de Janeiro
Arcos da Lapa Manifestação por justiça contra o assassinato do estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Rio de Janeiro.
Arcos da Lapa Manifestação por justiça contra o assassinato do estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Rio de Janeiro.

 #MÉXICO 22 de Outubro 2014, Guerrero – Iguala para o mundo!

Em 26 de setembro, 43 estudantes desapareceram após terem sido atacados a tiros pela polícia em Iguala, no estado de Guerrero, México.

Os jovens estudavam em uma Escola Normal Rural, em Guerrero, e tinham viajado para Iguala para participar de um protesto relacionado à situação da educação no país. No caminho de volta, a polícia abriu fogo contra os ônibus que levavam os estudantes.

Seis pessoas foram mortas e 20 ficaram feridas. Cerca de 20 estudantes foram presos pela polícia. Outros 43 foram sequestrados e permanecem desaparecidos.

A “Escuela Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa” é uma instituição de ensino superior que forma professores para a educação básica; ela teve um papel de luta extremamente importante no começo do século XX dentro do contexto da Revolução Mexicana por formar nomes como Lucio Cabañas e Genaro Vázquez, líderes populares que fomentaram a luta armada entre o povo do campo. Um de seus estudantes chega até a defini-la da seguinte forma: “somos uma escola de luta, o professor não manda aqui”.

No dia 22 de outubro é declarado o Dia de Ação Global por Ayotzinapa e até amanhã estudantes e trabalhadoras/os do México paralisam suas atividades em nível nacional. O E.Z.L.N (Exército Zapatista de Liberação Nacional), formado por populares organizados de forma autônoma ao sul do país, também declarou que unirá suas vozes e seus punhos aos de milhares de outras/os que participam dessa mobilização. Além disso, vários países se manifestaram em solidariedade com os estudantes desaparecidos da escola normal Ayotzinapa.

No Brasil estados como São Paulo e Rio de Janeiro estavam presentes no apoio as famílias dos estudantes de Ayotzinapa.

Alguns países nas fotos abaixo: México, Brasil, França, Japão, Holanda, Espanha – Catalunha, India, Inglaterra, Argentina entre outros.

“A sua luta é a nossa luta, a sua dor é a nossa dor!”

UNICAMP - Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Campinas - SP
UNICAMP – Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Campinas – SP
UNICAMP - Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Campinas - SP
UNICAMP – Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Campinas – SP