(Revista) Chamada para contribuições Revista Território Autônomo nº3 “A experiência anarquista durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939): 80 anos de reflexões”

cartaz TA3 pequeno SITE

Número 3 – 2016

Chamada para contribuições

Revista Território Autônomo nº3

Número temático

A experiência anarquista durante a Guerra Civil Espanhola

(1936-1939): 80 anos de reflexões

Em 2016 completam-se 80 anos do início de uma das maiores experiências libertárias da história, a práxis anarquista em meio à Guerra Civil Espanhola em parte da década de 1930.

Este número temático da Território Autônomo (TA) convida a pensar sobre tal experiência à luz dos desafios das lutas sociais contemporâneas. Alguns questionamentos podem balizar  o debate: de que maneira o anarquismo foi territorializado na Espanha naquele tempo? Quais foram os seus limites e suas virtudes? O que pode servir de inspiração para uma práxis libertária no século XXI?

As autores e os autores que se interessarem em contribuir com sua reflexão podem enviar textos para uma das seções da TA conforme encontradas no site da revista e orientarem-se a partir do seguinte link.

A data limite para o envio de contribuições é 6 de junho através do endereço eletrônico revistaterritorioautonomo@gmail.com.

Saudações libertárias!

Coletivo Editorial da Revista Território Autônomo

Leia mais: http://www.rekro.net/revista-territorio-autonomo/

(Música) Nova Música: Kataklysma – Libertação da Terra

https://www.youtube.com/watch?v=DcBcnuLSLq4

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LETRA

Um milhar de vezes mais grave do que imaginam e menos do mínimo de atenção do que deveria ter. Milhares de cientistas de várias regiões do planeta estão a exaustivamente divulgarem relatórios que denunciam a catástrofe global resultante das mudanças climáticas e que está logo ali nuns passos adiante em nossa frente e não deixará um sequer humano fora de suas consequências graves. Já não é mais sobre reduzir poluentes, é encerrar de vez a parcela total das emissões. Não é mais parar o desmatamento, é encerrar todas estas atividades danosas e recompor o mais rápido os ecossistemas degradados. Não é mais cuidar dos rios e mares, é reviver seus elementos já mortos. Não é mais preservar as espécies, é desesperadamente tentar frear a desenfreada sexta extinção global massiva.

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(Portugal) Encontro Libertário Évora | Maio de 2016

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Um grupo de libertários reunidos em torno do Portal Anarquista considerou ser importante realizar um Encontro Libertário em Évora, no decorrer do ano de 2016, para debater questões comuns e analisar a possibilidade do estabelecimento de pontes e acções conjuntas entre os diversos colectivos e indivíduos que se movimentam na região portuguesa.

Gostaríamos que este encontro fosse o mais alargado possível e que merecesse o interesse e o entusiasmo dos diversos colectivos e indivíduos que se reclamam do espaço libertário e do anarquismo. Contamos convosco para a definição da agenda do Encontro que se vai realizar em Évora durante o mês de Maio e para o qual todos estão convidados e desafiados a contribuírem, desde já, com opiniões quer sobre a agenda, quer sobre o modo
de funcionamento do Encontro.

Gostaríamos de saber também, antecipadamente, da vontade de cada um dos grupos ou indivíduos em participarem e se querem apresentar comunicações e sobre que temáticas.

Ao nível local vamos ter uma reunião esta semana para definir algumas questões ainda em aberto, mas, para já, julgamos que o encontro poderá decorrer com sessões dedicadas a vários temas importantes na actualidade e determinantes para o movimento libertário.

Cada um destes temas seria introduzido por um companheiro, especialmente convidado para o efeito, e depois seria debatido por todos, havendo no final a elaboração de um conjunto de conclusões sobre o tema em questão e em resultado do debate havido.

Gostaríamos por isso de ouvir a vossa opinião sobre os temas em debate e também sugestão de nomes para a introdução inicial de cada um dos temas. Duma forma muito provisória, e pela contribuição já de alguns companheiros, elencámos alguns temas, como:

#Formas de resistência e organização do movimento anarquista hoje (em Portugal)

#A situação económica e social do país e da europa

#O anarquismo hoje na Península Ibérica e a nível europeu

#A dupla destruição da memória anarquista em Portugal

#A educação libertária

#Anarcosindicalismo e instrumentos de luta: acção directa, autogestão, apoio mútuo

# Municipalismo Libertário

# Utopias rurais – espaço rural como possibilidade de concretização política

# Decrescimento, ecologia e anarquismo

# A necessidade de informação libertária e de criação de espaços anarquistas

 À parte destes temas, em debate aberto e com diferentes abordagens, achamos que é necessária a existência de um período de conversa entre todos que possibilite alguma reflexão e acerto de posições sobre:

# Possibilidade de coordenar campanhas e iniciativas em comum;

# Criação de um instrumento de ligação entre as diversas
organizações/espaços/ indivíduos anarquistas em Portugal;

# Marcação de um novo encontro.

Estamos a tentar encontrar um espaço único onde possam decorrer os debates e possam ser também confeccionadas as refeições, bem como a existência de espaços culturais e de intervenção artística, funcionando o encontro de forma assembleária, com definição diária das necessidades a cumprir e a organizar.

Para alojamento existem várias possibilidades (conforme as disponibilidades económicas) que vão desde o Parque de Campismo a alguns espaços comunitários (camaratas) e hostéis, que serão indicados mais próximo do Encontro. Estamos também a fazer esforços para que estejam presentes companheiros do Estado Espanhol que nos possam trazer as suas experiências e abordagens.

Mas, sobretudo, esperamos para já o vosso feedback e as vossas sugestões de forma a que este Encontro possa decorrer da melhor forma possível e contribuir para um salto qualitativo e quantitativo na capacidade de intervenção e de mobilização do anarquismo em Portugal.

Pedimos também que divulguem o Encontro junto dos vossos contactos e, no caso de organizações, dos vossos militantes e simpatizantes.

Saudações libertárias

Pela Comissão Organizadora

Encontro Libertário Évora 2016

colectivolibertarioevora@gmail.com

(Porto Alegre) Ataque incendiário a tanque do Exército exposto como monumento na Avenida Ipiranga

Relato recebido por e-mail do ataque incendiário a um tanque desativado exposto como monumento em homenagem ao Exército Brasileiro na Avenida Ipiranga, Porto Alegre/RS:

*Quem sabe faz a hora não espera acontecer.*

“Definitivamente somos imprestáveis para o funcionamento desta sociedade baseada na dominação de tudo, da terra, dos seres.

Somos parte da terra, da imensidão da natureza. A terra, os seres vivos, não estão ai para servir, ser domado e transformado em valor monetário.

Esta doentia maneira de viver, que é a regra da máquina, não é a nossa, nos ofende, maltrata e assassina com extrema violência.

Não te parece?

Realmente não podemos nos calar e conformar mantendo as misérias que nos condicionam na busca de recursos básicos.

A passividade, a obediência, a apatia não tem espaço em nosso vocabulário.

Não vamos cooperar para o domínio e o controle! Tudo pelo contrário. Atuamos pela destruição, pelo vandalismo, às estruturas e valores do reino do dinheiro.

Sua cidadania é uma humilhação que muitos escravos ainda sonham. Não nos enganam com tamanho engodo. Não desejamos sermos servos de nenhum rei, de nenhum estado, de ninguém de nada.

Na madrugada de 18 de janeiro fomos ao encontro de um tanque de guerra estacionado na Avenida Perimetral esquina Ipiranga ao lado de um quartel do exército em Porto Alegre.

O tanque estava exposto na avenida e segundo as notícias ali ficaria como um presente para a cidade.

Abandonamos um artefato incendiário com um dispositivo de retardo sobre o tanque. Sabemos que acionou, porém de alguma maneira, que ignoramos, sua força incendiária e destrutiva não iluminou com toda sua beleza.

Três dias depois o tanque foi retirado da rua sem mencionarem este fato. Através das notícias percebemos que outros foram até lá contribuir para sua destruição. Nossa alegria era ter o carbonizado.

Com este ato aprendemos uma vez mais que somos capazes de atacar e ferir os que impõem este colapso organizado. Aprendemos que nossa ação surte efeito, que o que realizamos com determinação balança seu entorno.

Quem sabe faz a hora não espera acontecer.

Nos querem amedrontados, escravizados. Rompa as grades que te rodeia! Dentro de você e na sua volta.

Esta ação não foi um caso isolado, nos irmanamos com esta ação e intenção com uma rajada de ações por todas as partes do mundo.

Nos irmanamos no ataque contra a dominação pela libertação total.

Um salve à todos indomáveis que não sossegam somente com as palavras e as ideias em sua mente. Estejam onde estiverem. Estamos vivos!

Nos bosques da Alemanha, nos cortes de estrada e nos acampamentos na Argentina contra a Monsanto, na Itália contra as linhas de trem, na França contra um novo aeroporto, pelas ruas de Exarchia na Grécia, nas barricadas no Chile, nas pichações em Guayaquill, no alto dos Andes ou nas terras dos xiximecas, nas prisões de Espanha.

*Vândalos Selvagens Antiautoritários*

Fevereiro 2016

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(Rio de Janeiro) Lançamento do Livro “Anarquismo e Revolução Negra” no Sarau Cultural da Maré | 27 de Fevereiro de 2016

No próximo dia 27/02 às 19h ocorrerá mais uma edição do Sarau Cultural do Morro do Timbau – Conjunto de Favelas da Maré. Recheado com muito Funk, Rap, Leitura de Poesia, Troca de Idéias e Microfone Aberto. Presença da cantora Jessica Rangel e Pedrinho Mendonça no violão.

Às 17h haverá um aulão gratuito de yoga na Maré com a professora Ana Olivia (levem seus tapetinhos!).

Com cerveja artesanal para degustação, no estilo Pilsen e Red Ale, além de sopa de ervilha e comida vegana.

Haverá ainda o lançamento do livro Anarquismo e a Revolução Negra, do anarquista Lorenzo Komboa Ervin (ex-membro dos Panteras Negras) – versão digital aqui.

Sobre o autor:

Lorenzo é reconhecidamente um combatente revolucionário pela libertação do povo negro. Suas atividades enquanto militante são um atentado à supremacia branca e seus privilégios e desestruturam as pilastras construídas pelo capital para a manutenção das opressões que massacram os povos do mundo.

Nascido no Tennessee-EUA, acumulou uma série de experiências e práticas que compartilha conosco neste livreto que ganha sua primeira versão traduzida no Brasil. Foi membro do SNCC – Comitê de Coordenação de Estudantes Não Violentos de Tennessee Leste, passando a integrar o Partido dos Panteras Negras depois da fusão desses dois grupos. Neste período lutou ativamente pelos direitos civis e contra a organização racista ku klus klan; com a formação de um júri especial para investigação das atividades dos grupos de emancipação negra, foi obrigado a deixar os Estados Unidos e em Fevereiro de 1969 sequestrou um avião e o desviou para Cuba, mas foi deportado para a Checoslováquia e entregue aos Estados Unidos que o condenou à prisão perpétua.

Durante o cárcere Lorenzo atuou fortemente como representante sindical e advogado na luta pelo direito dos presos e de pessoas negras em seu país. Tornou-se Anarquista ainda na prisão e construiu uma visão alternativa sobre o processo revolucionário pautado na Libertação Negra e na Justiça Racial, na destruição do sistema capitalista, do Estado e das formas de opressão encontradas e reproduzidas na sociedade.

Após 15 anos de injustiça e privação, Lorenzo e sua luta ganham visibilidade internacional e em 1983 conquista a liberdade. Atualmente segue lutando contra o racismo, a violência policial e em favor da liberdade de Presos Políticos. Este livro foi escrito durante os anos em que esteve preso e tem a intenção de “discutir brevemente a natureza do Anarquismo e sua relevância para o Movimento de Libertação Negra”.

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