Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social no Rio de Janeiro

Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social.
Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social.

O ato-debate realizado na noite do dia 21 de outubro de 2014 no auditório do Sindicato dos Petroleiros no Rio de Janeiro contou com os seguintes sindicatos: Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II – SINDSCOPE, Sindicato dos Petroleiros – SINDIPETRO, Sindicato dos Servidores Previdenciários SINDSPREV e mais OAB/Direitos Humanos.

Sindicatos combativos com história de lutas no Rio de Janeiro reunidos para debater sobre a criminalização do Movimento Sindical e Social em pleno 2014. Os relatos apresentados nessa noite foram no sentido de que o problema da criminalização dos movimentos sindicais tinham um denominador comum que é a sua atuação e apoio aos Movimentos sociais e populares nas Jornadas de Junho, Movimentos de base em favelas, comunidades e etc.

Advogado da OAB fez um balanço geral na visão jurídica sobre o processo de criminalização dos movimentos sindicais e sociais.

Delegado do Sindicato dos Jornalistas falou sobre como o Estado criminaliza o sindicato e a atuação dos profissionais, as suas condições de trabalho e impedimentos de exercer seu trabalho de forma democrática pautado no seu código de ética.

Delegado do SEPE falou sobre as duas últimas greves onde lutavam pelo plano de carreira, greve onde Estado e Município estavam juntos. Durante a greve foi votado de portas fechadas na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro em meio de bombas do lado de fora o Plano de Carreira que em nada contemplava a categoria.

Delegado do SINDSPREV manifestou-se da criminalização da pobreza, do genocídio da população negra e pobre das favelas.

Delegado do SINDSCOPE falando do processo do ministério que os associa com black blocks e anarquistas criminalizando ambos os movimentos e o sindicato, que agora está sendo retirado pela Reitoria das instalações do colégio e terá de conseguir nova sede.

O SINDIPETRO levantou a fala sobre as formas de repressão do estado; Repressão direta (na porrada) e a repressão simbólica (midiática), também relataram e reafirmaram que a solidariedade dos sindicatos aos Movimentos Sociais faz com que o Estado criminalize a sua luta.

 Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social - Rio de Janeiro

Ato/Debate contra a criminalização dos Movimentos Sindical e Social – Rio de Janeiro

Dia de ação global pelos estudantes normalistas de #Ayotzinapa

Consulado do México - Rio de Janeiro
Consulado do México – Rio de Janeiro
Arcos da Lapa manifestação por justiça e contra o assassinato dos estudantes em Ayotzinapa - Rio de Janeiro
Arcos da Lapa manifestação por justiça e contra o assassinato dos estudantes em Ayotzinapa – Rio de Janeiro
Arcos da Lapa Manifestação por justiça contra o assassinato do estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Rio de Janeiro.
Arcos da Lapa Manifestação por justiça contra o assassinato do estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Rio de Janeiro.

 #MÉXICO 22 de Outubro 2014, Guerrero – Iguala para o mundo!

Em 26 de setembro, 43 estudantes desapareceram após terem sido atacados a tiros pela polícia em Iguala, no estado de Guerrero, México.

Os jovens estudavam em uma Escola Normal Rural, em Guerrero, e tinham viajado para Iguala para participar de um protesto relacionado à situação da educação no país. No caminho de volta, a polícia abriu fogo contra os ônibus que levavam os estudantes.

Seis pessoas foram mortas e 20 ficaram feridas. Cerca de 20 estudantes foram presos pela polícia. Outros 43 foram sequestrados e permanecem desaparecidos.

A “Escuela Normal Rural Raúl Isidro Burgos de Ayotzinapa” é uma instituição de ensino superior que forma professores para a educação básica; ela teve um papel de luta extremamente importante no começo do século XX dentro do contexto da Revolução Mexicana por formar nomes como Lucio Cabañas e Genaro Vázquez, líderes populares que fomentaram a luta armada entre o povo do campo. Um de seus estudantes chega até a defini-la da seguinte forma: “somos uma escola de luta, o professor não manda aqui”.

No dia 22 de outubro é declarado o Dia de Ação Global por Ayotzinapa e até amanhã estudantes e trabalhadoras/os do México paralisam suas atividades em nível nacional. O E.Z.L.N (Exército Zapatista de Liberação Nacional), formado por populares organizados de forma autônoma ao sul do país, também declarou que unirá suas vozes e seus punhos aos de milhares de outras/os que participam dessa mobilização. Além disso, vários países se manifestaram em solidariedade com os estudantes desaparecidos da escola normal Ayotzinapa.

No Brasil estados como São Paulo e Rio de Janeiro estavam presentes no apoio as famílias dos estudantes de Ayotzinapa.

Alguns países nas fotos abaixo: México, Brasil, França, Japão, Holanda, Espanha – Catalunha, India, Inglaterra, Argentina entre outros.

“A sua luta é a nossa luta, a sua dor é a nossa dor!”

UNICAMP - Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Campinas - SP
UNICAMP – Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Campinas – SP
UNICAMP - Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa - Campinas - SP
UNICAMP – Manifestantes pedem justiça contra o assassinato dos estudantes da escola normal de Ayotzinapa – Campinas – SP