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(Rio de Janeiro) Relato da roda de conversa Rádio e Comunicação Libertária | 30 de Janeiro de 2016

Cerca de 25 pessoas se reuniram no espaço do Ação Direta em Educação Popular (ADEP), num sábado a tarde (30/01/16) para a nossa Roda de Conversa Rádio e Comunicação Libertária que contou com falas da Rádio Anarquista da Alemanha, o projeto audiovisual colombiano Antena Mutante e de uma Comunicadora Comunitária do Complexo de Favelas da Maré, além de outros coletivos e participantes, seguido de roda de conversa e troca de ideais.

As trocas foram animadoras, abordando assuntos como antivigilância, construção de rádios livres, experiências e dificuldades de construção da comunicação libertária em ambientes militarizados, como favelas, e a necessidade da criação de redes de solidariedade e apoio mútuo entre coletivos e indivíduos que atuam no âmbito da comunicação e da mídia livre.

Além disso, foi criada uma rede de contatos para aproximações futuras e a possibilidade de marcar um segundo encontro sobre comunicação libertária, com pretensões de criar um espaço permanente de discussão e trocas nesse âmbito.

Em breve divulgaremos informações e programação da II Roda de Conversa Rádio e Comunicação Libertária, evento aberto a participação de todas e todos.

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(Rio de Janeiro) Roda de Conversa sobre Rádio e Comunicação Libertária

A Rede de Informações Anarquistas (R.I.A.), com apoio da Ação Direta em Educação Popular (ADEP), tem o prazer de lhes convidar para uma roda de conversa sobre Rádio e Comunicação Libertária no próximo sábado, dia 30 de janeiro.

Contaremos com os seguintes convidadxs para somar na discussão, a qual qualquer pessoa pode chegar para ouvir e dialogar:

  • Rádio Anarquista de Berlim, membro da Federação Anarquista Alemã, rádio virtual que realiza entrevistas e podcasts sobre iniciativas libertárias, não só situadas no território europeu, como também em diversos outros países, como o próprio Brasil, sendo todos disponibilizados em inglês, espanhol e alemão e futuramente em português em seu website.
  • Antena Mutante, projeto colombiano de comunicação, ação direta e experimentação social que funciona desde 2007, o qual visa promover um fluxo horizontal de informações e pessoas, além de produzir material audiovisual sobre o movimento de construção de uma autonomia descentrada do mercado, das instituições, do Estado e da academia.
  • Comunicadora Social da Maré, colaboradora e jornalista que trabalha com comunicação comunitária e possui ampla experiência com iniciativas de rádios e jornais situados no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, além de possuir uma importante discussão sobre a questão da pobreza, da marginalização e da favela.

O espaço é aberto para a presença de qualquer pessoa, além de suas contribuições.

Local: Sala do ADEP, Rua Visconde de Niterói, 354, Mangueira
Data e horário: 30/01, sábado, às 15 horas

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(Rio de Janeiro) Viabilize a 3ª edição do Jornal Reorganise

A Rede de Informações Anarquistas compartilha e apoia a campanha de solidariedade para a impressão da 3ª edição do Jornal Reorganise, um periódico libertário, autônomo e pela luta antimanicomial situada na ocupação Hotel da Loucura, no Insituto Municipal Nise da Silveira, e que tem como um dos parceiros o pessoal do coletivo Ação Imediata Anarquista (AIA). O evento da campanha pode ser acessado aqui. Vamos colaborar!

Campanha "Viabilize a 3ª edição do Jornal Reorganise"
Campanha “Viabilize a 3ª edição do Jornal Reorganise”

CONVOCAÇÃO DE SOLIDARIEDADE

O Reorganise é um jornal libertário, autônomo e pela luta antimanicomial radicado no Hotel da Loucura, ocupação artística localizada no Instituto Municipal Nise da Silveira.

Nosso trabalho é autogestionado e independente e hoje estamos correndo contra o tempo para colocar na rua nossa 3ª edição, que traz como editorial a Resistência Negra.

Não é à toa. Nós, negros, não temos muito o que comemorar no 13 de maio. O cativeiro não acabou com a Lei Áurea. Dos navios negreiros, passando pelas senzalas, cortiços e favelas, até os trabalhos forçados, humilhações e o cárcere manicomial de nossa realidade presente, sofremos na pele o pérfido controle social de uma sociedade racista e eugenista.

A potência de nossa negritude encarcerada nos “hospícios de terceiro mundo” está impressa nessas páginas.

O jornal está pronto, mas precisamos de toda ajuda e colaboração possível para botá-lo na rua!

Temos até o dia 20 de maio para pagarmos os custos dos serviços gráficos e podermos lançar o jornal durante a Mostra Independente de Arte Negra AFRONTAMENTO, que será realizada no dia 23.

Para mandar sua colaboração, envie uma mensagem para a nossa página ou um e-mail para reorganise[arroba]riseup.net


Leia o histórico da campanha:

  | 30/04 |

Olá, compas!

Hoje completam 13 dias que iniciamos a campanha pra 3a edição!

Bom, pra atualizar a situação:
Recebemos R$ 50,00 de doação e o pouco que conseguimos com vendas de artesanato e sanduíches estão sendo usados para alimentação e custeio das pessoas que integram o impresso.

Portanto, temos hoje um caixa de R$250,00. Nos faltam R$610,00 pra imprimir o editorial sobre NEGRITUDE!

Estipulamos com a gráfica um novo prazo de pagamento até o dia 5 do próximo mês.

Se você acredita na luta autônoma, na luta antimanicomial, na revolução (contra)cultural e pode ajudar, entre em contato conosco!

Estamos disponibilizando uma conta em banco, mas achamos incrível quando as pessoas vem conhecer de perto nosso trabalho.

A gente não pretende desistir!

Ajudem a compartilhar, somem com a mídia livre!

Abraços libertários

– A REDAÇÃO

  | 17/04 |

Março e Abril passaram como um furacão na redação de nosso jornal. Nosso último editorial nos contemplou em nossas vivências de forma contundente. As dificuldades de moradia e de espaços de formação livre são barreiras que desfragmentam a saúde (incluindo a mental), a produtividade e o crescimento dos indivíduos.

É impossível tratar das injustiças quanto ao acesso às necessidades básicas sem priorizar as vozes negras. São essas vozes as protagonistas da luta contra o peso esmagador e vertical do Estado, o sistema capitalista e sua elite branca.

Nesse momento estamos na construção de nossa 3a edição, que traz como editorial a Resistência Negra. Nossa proposta é fazer o lançamento do “Sarau da Redação” juntamente com o do impresso, no Hospital Psiquiátrico Pedro II, o Nise da Silveira.

Cabe lembrar que as construções das pautas, da elaboração dos textos e organização desse editorial e evento foram feitas exclusivamente pelas pessoas negras envolvidas com o Jornal (Re)orgaNISE.

A mídia popular, as pessoas negras artistas, trabalhadoras, estudantes, mulheres, encarceradas, marginalizadas querem falar sobre racismo, identidade e cultura. Querem falar sobre Eduardo e o morro do Alemão e as famílias desabrigadas acampadas na Cinelândia. Querem falar sobre Amaury e Mirian, arte-cientistas do Hotel e Spa da Loucura.

Planejamos um prazo louco de 5 dias para finalizar a edição e juntar o valor necessário para impressão. O valor da gráfica, como tudo na cidade infernal das Olímpiadas 2016, aumentou. Gastaremos agora R$ 860,00 (já com valor do frete) somente com a gráfica. Distribuimos a maior parte do jornal e nosso caixa atual é de R$ 200,00.

O que propomos mais uma vez é uma campanha de arrecadação. Envolvidos atualmente em um novo projeto de ocupação(!), não conseguiremos produzir com nossas vendas o valor total dos R$ 660,00 que faltam.

Nossa convocação é pra chamar as visitas, participações, novos integrantes e colaboradores pra construção de uma Universidade Popular. E o pedido de grana é praqueles que podem e sentem que devem contribuir com a nossa iniciativa.

Disponibilizamos uma conta bancária, para ter acesso é só você nos mandar uma mensagem nessa página, ou enviar e-mail para reorganise[arroba]riseup.net

Pode também compartilhar a campanha e espalhar a mutualidade por aí!

A metodologia da loucura está impressa na história! Vem com nós!

– A REDAÇÃO

Nem governo, nem direita: Viva a Anarquia!

Nós, como anarquistas da informação, midiativistas/midialivristas, indivíduos comprometidos com a informação livre, método/organização horizontal e no trabalho da contrainformação, entendemos e problematizamos o teor das movimentações de rua recentes, tanto no dia 13 quanto no dia 15 de Março de 2015, como construções que não emanam da vontade real da população pobre, não configuram voz uníssona dos debaixo, não são legítimas para os que realmente sofrem com as realidades impostas e apenas serviram, com alto teor manipulativo, para vigorar a manutenção do Poder, do Estado e do Capital.

Tão logo manifestamos nosso posicionamento, deixamos claro que não haverá cobertura em tempo real destas manifestações e de possíveis continuidades por essa Rede de Informação enquanto houver defesa do Estado e do Capital. Entendemos que, se assim o fizermos, estaremos assumindo lados, fazendo, mesmo que como contrainformação, propaganda dessa manipulação e assim, de forma indireta, nos tornando instrumentos de propagação dessas vias de fato. Apenas tentaremos, como sempre fizemos, problematizar, elucidar e pontuar toda e qualquer informação controversa, mentirosa e manipuladora dos grandes meios de mídia corporativas.

Denunciamos a manipulação das grandes mídias e seu serviço de desinformação, claramente inclinado aos propósitos políticos da direita. Denunciamos a total ausência de notícias sobre a morte de inocentes nas favelas e subúrbios, as contínuas omissões de fatos com o propósito de controle da informação para o povo.

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De baixo para cima, ria você também!

 Rede de Informações Anarquistas – R.I.A