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(Marselha) Breve reportagem da manifestação selvagem noturna de 16 de Abril

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Fotos da Action Française [Ação Francesa] na Rua Navarin

Depois de muitas horas sentadxs no Noite de Pé [NuitDeBout], algumas pessoas tomaram a palavra para apelar a uma partida em manifestação selvagem. Grande parte da assembleia levantou-se para uma caminhada pela cidade…

Cerca das 23:30 duas centenas de pessoas descem a Rua Estelle aos gritos de “greve, bloqueio, manifestações selvagens”, “Marselha, de pé, levanta-te”, “lei, trabalho, retirada dos dois”. A manifestação dirigiu-se para o local do PS, que se encontra recoberto de palavrinhas, e cujas janelas se encontram altamente blindadas. Quase sem pausa, partiu-se para o pequeno local da frente nacional, bem escondido, perto da Praça Castellane. Lojas fechadas e alguns transeuntes incentivando a manifestação, aproximando-se e até a acompanhando num pequeno trajeto.

Reinicia-se em direção à baixa, desta vez pela Rua Navarin. E desta vez os fachos da Ação Francesa não têm a polícia anti-motim para proteger a sua sede. Sede na qual as janelas não são blindadas e onde a porta foi rapidamente destruída aos gritos de “Chega de fachos nos nossos bairros, chega de bairro para os fachos”  e com os sorrisos dxs habitantes do bairro – que vêem tudo o que se está a desenrolar – a acompanhar-nos.

Ainda a gritar palavras de ordem contra a lei El-Khomri, trabalho e polícia, a manifestação rapidamente atingiu a baixa, depois Cours Julien, onde o Noite de Pé seguiu o seu curso.

em francês via Marseille Autonomous Info  l  inglês

(Piauí) Carta de Fundação da Organização Anarquista Zabelê

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Saudações libertárias a todas e todos!

Após várias experiências e labor, debruçadas e debruçados sobre os estudos e primeiras vivências no seio social dos princípios anarquistas, algumas e alguns militantes, enxergaram a necessidade de se organizar mais e mais para se concluir a caminhada para revolução social que tanto almejamos E esta revolução não se realizará de forma mágica. Fazem-se necessários elementos orgânicos que estejam atuando firmemente agora no presente, para fazer gerar as condições para estes objetivos.

Os quase dois anos do Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí – GEAPI foram um laboratório sem igual, que permitiu acesso e conhecimento sobre o anarquismo no Piauí, colocando novamente socialismo libertário em pauta nas esferas dos movimentos populares. Mas a estrutura de grupo de estudos tem certas limitações, tanto na questão programática, quanto em organização política, que impedem alcançar resultados mais objetivos na luta contra o Estado e o capitalismo.

O momento atual exige de nós anarquistas, olharmos para os princípios com disciplina, planejamentos, empenho, em suma, organizados e organizados. Como já observou Dalton:

“A questão, então, nos é colocada de frente, sem possibilidade de evitá-la: podemos estar sinceramente satisfeitos com a propaganda? A propaganda, já admitimos, foi necessária para construir um movimento como o que temos hoje em dia. Mas não pode continuar sendo o foco exclusivo de nossos esforços atuais – a propaganda não pode determinar as necessidades da organização; são as necessidades da organização que devem determinar a propaganda. Podemos estar satisfeitos, com toda honestidade, indo de luta em luta divulgando nossos princípios? Nesta altura, deveríamos estabelecer algo mais para nós, deveríamos buscar uma linha de ação e de pensamento estratégico, que dê coerência à nossa participação (ou não participação) em uma ou outra luta. É hora de assumir responsavelmente a importância que nosso movimento conseguiu e deveríamos começar a nos comportar de acordo com esta circunstância’’

Não há outra caminhada para militantes que desejam provocar rupturas senão a da organização. Num processo dialético, a (o) militante precisa da organização e a mesma precisa do militante extremante afinado e disposto a desenvolver o trabalho sério junto com as camadas oprimidas pelo Estado e pelo capitalismo. Não com a intencionalidade de representá-las, nem falar por elas e muito menos doutriná-las a partir de verdades pré-estabelecidas. O nosso papel, enquanto militantes e organização é de provocar e construir os meios e jeitos para a população organizar-se e dar a resposta necessária para nossos algozes. Nosso papel é construir conjuntamente, a nível social os caminhos para transformação da realidade, que não virá de forma espontânea.

Diante disso tudo, nós, grupo de militantes anarquistas, no auge de suas reflexões, enxergando todos os desafios e barreiras impostas, e acreditando na organização como ferramenta fundamental para se chegar a um futuro justo e livre de toda ordem de opressão, fundamos a OAZ (Organização Anarquista Zabelê), que leva em seu nome uma grande guerreira indígena piauiense chamada Zabelê, que fazia parte da tribo Amanajós, localizada a poucos quilômetros de Oeiras, Zabelê foi morta e Tupã resolveu transformar a índia em uma ave que canta triste sempre ao entardecer. Enxergamos em Zabelê uma grande guerreira e queremos visibilizar as minorias que sempre estiveram presentes em nossa história, então decidimos carregar conosco um grande símbolos de nossa raiz, nesse contexto surge o nome Organização Anarquista Zabelê – OAZ!

“Zabelê foi uma grande guerreira indígena piauiense chamada Zabelê, que fazia parte da tribo Amanajós, localizada a poucos quilômetros de Oeiras, Zabelê foi morta e Tupã resolveu transformar a índia em uma ave que canta triste sempre ao entardecer. Enxergamos em Zabelê uma grande guerreira e queremos visibilizar as minorias que sempre estiveram presentes em nossa história, então decidimos carregar conosco um grande símbolos de nossa raiz, nesse contexto surge o nome Organização Anarquista Zabelê – OAZ!”

Por Organização Anarquista Zabelê (OAZ) | Acesse aqui a página da OAZ.

(Bahia) Liberdade para o Cacique Babau!

CACIQUE BABAU É SEQUESTRADO PELA PM APÓS CONFLITO CONTRA A MINERAÇÂO NA TERRA INDÍGENA TUPINAMBÁ GRAVATÁ NO SUL DA BAHIA

Por Aldeia Rexiste

O Líder político e espiritual do povo Tupinambá do sul da Bahia Babau Tupinambá, e seu irmão, Teity Tupinambá, denominados em cartório de registro como respectivamente Rosiveldo Ferreira da Silva e José Aelson, foram presos por uma guarnição da 69a. Cia de Polícia Militar-PM da Bahia, do governo Ruy Costa (PT).

Presos de forma ilegal, e conduzidos até a Polícia Federal na cidade de Ilhéus. A prisão aconteceu no processo de rexistência à exploração de areia da Terra Indígena Tupinambá de Olivença, já reconhecida pelo governo federal. Em “operação” ilegal e violenta do Estado-PM em proteção à empresa mineradora, para garantir a extração de areia da TI. Também por este fim, a PM tenta afastar Babau da Região Tupinambá da Serra do Padeiro e de Olivença.

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Ocupa Escola – Lista das escolas ocupadas no Rio de Janeiro

Tentaremos aqui organizar para fácil busca a lista das escolas ocupadas no Estado do Rio de Janeiro:

1- C.E Mendes de Morais – #‎OcupaMendes
End: Rua Pio Dutra, 353 – Freguesia (Ilha do Governador), Rio de Janeiro – RJ, 21911-200
Página Face: https://www.facebook.com/Ocupa-Mendes-241377779549575/timeline

2- C.E Gomes Freire – #OcupaGomes
End: Rua São Maurício, 87 – Penha, Rio de Janeiro – RJ, 21070-490.
Página Face: https://www.facebook.com/Ocupa-Gomes-1687955681452803/?fref=ts

3- C.E Heitor Lira – #OcupaHL
End: R. Cuba, 320 – Penha, Rio de Janeiro – RJ, 21020-160.
Página Face: https://www.facebook.com/ocupahl/?fref=ts

4- C.E Visconde de Cairú – #OcupaCairú
End: Rua Soares, 95 – Meier, Rio de Janeiro – RJ, 20780-070
Página Face: https://www.facebook.com/OcupaCairu/?fref=ts

5- C.E. Euclydes Paulo da Silva – #OcupaEuclydes
End: Rodovia Amaral Peixoto, Lote 1 – São José de Imbassai, Maricá – RJ, 24942-395.
Página Face: https://www.facebook.com/ocupaeuclydes/?fref=ts

6- C.E Dr° João Nery – #OcupaNery
End: Av. Santa Cruz, 2 – Humberto Antunes, Mendes – RJ
Página Face: https://www.facebook.com/Ocupa-Jo%C3%A3o-Nery-1729364517322319/?fref=ts

7- C.E Matias Neto – #OcupaMatias
End: Rua Conde de Araruama, 439 – Centro, Macaé – RJ, 27910-300
Página Face: https://www.facebook.com/ocupacaomatiasneto/

8- Escola Técnica Estadual Helber Vignoli Muniz – #OcupaBacaxá
End: Rua Capitão Nunes, S/N – Bacaxa – Saquarema / RJ
Página Face: https://www.facebook.com/ocupabacaxa/?fref=ts

9- C.E. Profº Clovis Monteiro – #OcupaClovis
End: Av. dos Democráticos, 271 – Higienópolis, Rio de Janeiro – RJ, 21050-000 – Manguinhos
Página Face: https://www.facebook.com/Ocupa-Clovis-486769088174969/?fref=ts

10- C.E Irineu Marinho – #OcupaIrineu
End: Próximo 694 – R. Dr. Otávio Ascoli – Vila Centenario, Duque de Caxias – RJ, 25030-040
Página Face: https://www.facebook.com/OcupaIrineu/?fref=ts

11- C.E Stuart Edgar Angel Jones – #OcupaStuart
End: R. Raul Azevedo, 378 – Senador Camará

#OcupaEscola

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(Cacaulândia) Acampamento Hugo Chaves é incendiado por pistoleiros

https://www.youtube.com/watch?v=vtJzbPxHQJk

 (Foto: )

O Vale do Jamari, em Rondônia, região que concentrou a maior parte das mortes por conflitos agrários no país em 2015, segundo o Relatório da Comissão Pastoral da Terra, registrou mais um ataque contra trabalhadores rurais sem terra.

Desta vez, o alvo foi o Acampamento Hugo Chaves (MST), que reúne 110 famílias. Na noite do último sábado (2/4), depois provocações ocorridas na sexta-feira, o acampamento foi invadido por cinco pistoleiros da Fazenda Nova Vida, que agrediram e ameaçaram as pessoas.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia da Polícia Civil de Ariquemes, denunciando esta ação criminosa. Hoje, os feridos realizaram exame de corpo de delito, que comprovaram a violência.

Na tarde da segunda-feira, 4 de abril, os pistoleiros cumpriram a promessa de voltar ao acampamento. Desta vez vieram em maior número, cerca de quinze pessoas, fortemente armadas e já chegaram atirando, amedrontando quem estava por perto, inclusive crianças e mulheres grávidas. Dez minutos depois, retomaram o ataque, indo de barraco em barraco até expulsar todos os acampados, que se dispersaram na mata. As ameaças não cessaram e os pistoleiros prometeram voltar para queimar o acampamento.

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