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(Artigo) Sobre o esperneio alienado classista/racista dos brancos da elite e das tentativas de silenciamento dos que se posicionaram contra o MonstruáRio e a Residência Composições Políticas da Maré

Em uma concepção de mundo igualitário pessoas Brancas, de elite e classe media Branca, não tem o direito de dizer e determinar como os Negros/Pretas, indígenas, faveladas e de Periferias Devem Lutar. Se nós quisermos nós unir contra um trabalho e/ou discurso, iremos no unir, iremos falar, boicotar e acionar a ação que nos for necessária. Pois, são anos e anos de pessoas negras não tendo voz, sendo silenciadas, invisibilizadas, anos e anos em que a nossa representatividade não se efetiva, por barreiras impostas pela classe dominante branca, seja de esquerda, seja de direita, seja de centro.

Quando o Negro se manifesta ele não está CENSURANDO, está apenas PAUTANDO o que ninguém havia pautado antes, a partir do olhar do próprio Negro, sua própria vivencia. Ou seja, pauta-se a desconstrução de olhares e olhar daquele que está em sua zona de conforto privilegiado, no qual sua cultura é o exemplo a ser seguido, é tida como a erudita e que traz a civilidade. Em que seus padrões de vida, comportamento e consumo e ética é o que deve ser imposto e seguido. Sua imagem é a que seria ser correta a ser seguida como exemplo de sociedade.

Não obstante de toda essa situação desencadeada, essa mesma classe social privilegiada usa dos meios mais refinados de manipulação. Usam algumas pessoas historicamente sem voz dentro de sua classe social como objeto escudo de seus discursos, como forma de sedimentarem suas pseudo-intenções. Pessoas marcadas pela dor, sofrimento e sem entender o funcionamento MACABRO DO CIRCUITO DE ARTES.

A perversidade se estende infinitamente, de forma subliminar dentro da mente e corações dos favelados que tiverem suas vidas expostas. E essas pessoas humildemente sem ter noção das complexidades ainda agradecem como se fosse um ENORME FAVOR terem recebido esse tipo de vocalização.

Mesmo que os Artistas da Tal Residência na Maré não ganhem nada com a venda dos Souvenires Macabros, este mesmo grupo são os únicos GANHADORES REAIS, pois suas imagens e trabalhos estão sendo veiculados como grande feito heroico e desprendido de intenção. Não se iludam, o Circuito de Artes tem Suas Próprias Tramas de uso, abuso, perversidade e silenciamento. Pois, o que eles querem é PRIVILÉGIOS E MIDIATIZAÇÃO DE SEUS NOMES, custe a dor e o silenciamento de quem custar. Os privilegiados têm secularidade em se unirem e silenciarem efetivamente os chamados de “minorias”.

Por: Senzy Garces – Artista visual/performer. Negra e Mulher.

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(Artigo) Favela, o quintal safári? Da contemporaneidade artística brasileira

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Chegamos em um momento atual de que se trava a treva do vale tudo nas artes no Rio de Janeiro, e por que não pelo mundo a fora, quando pensamos em Cultura, sociedade e produção artística de grupos chamados de minorias, como o caso dos Negros/Pretos, favelados, periféricos, indígenas. Nos últimos dias e horas tenho observado inúmeras manifestações a respeito de uma Exposição Chamada MonstruáRIO no Centro Cultural Hélio Oiticica, que fez parte de um Projeto custeado pela Prefeitura e com remuneração de R$ 5.000,00 a cada artista da Residência – artistas estes oriundos de áreas externas da comunidade e de classe social bem favorecida e privilegiada. No qual os autores alegam estarem expondo de forma crítica e bem intencionada sobre as dores e as mazelas sofridas nas Favelas do Rio de Janeiro e pelo povo negro que lá vivem.

Porém, o mais DRAMÁTICO são os sobressaltos de ataques que as Pessoas que estão criticando tal Evento estão sofrendo por Parte dos Defensores do Artista e do Grupo de Artistas que geraram tamanha produção bizarra, tamanho circo de horrores, tamanho mal gosto sob o título de artes, no qual ainda apresentam a pachorra de venderem como souvenirs, para grupos de pessoas que certamente irão descontextualizar e até mesmo ridicularizar as Situação Vivida nessas Áreas da Cidade. O mais perverso disso tudo, é que os defensores desse Trabalho e dos Artistas são os mesmos Brancos elite classe média, historicamente privilegiados pelo sistema, que estão usando de todos e qualquer termos e argumentos SILENCIADORES, de ataques e OFENSAS mais baixas. Estão se indignando porque, quem está Contra é um povo Negro/Preto, tratado a mais de 400 anos como animais de quintais, bichos de estimação e controlados e alienados por eles.

O desconforto desses grupos de Brancos e tão grande e desesperador em tentar Silenciar que estão usando argumentos frágeis, racistas sim. Pois, isso demonstra que os grupos chamados de Minorias têm sua própria voz e não aceitará mais serem Tratados como Objetos Exotificáveis, Objetos Coisificados.

A Classe Média e Elite Branca Artística brasileira observa a favela a partir de sua visão própria experiência social privilegiada, amarrada em seus próprios signos culturais, no qual tudo que lhe é externo e Exótico e possível de exploração Capitalista e Conquista de Fama Própria. A FAVELA É SAFARIZADA E SEUS PROBLEMAS TIDOS COMO MEROS SOUVENIRS. E isso todo se apresenta bem entranhado em no olhar desses brancos que eles entram em estado de Pânico quando percebem que estão sendo desmascarados. Quando, a Favela e o favelado e o Negro gritam dando um ponto final a tais ações barbaras Tida como BOAS INTENÇÕES DA ELITE. Pois, digo no jargão popular “ De Boas Intenções o Inferno está cheio”.

A não Percepção das diversas formas de Apropriação, Expropriação, Exploração Cultural, Artística, Econômica e Social oferece a esses grupos chamados de “Minorias sérios riscos a sua existência orgânica quanto sociedade de direito e existência, pois, que a exploração de/ ou dos elementos existentes e/ ou acontecidos de uma cultura historicamente marginalizada e explorada, geram margens enormes para que elementos de uma cultura sejam banalizados, trivializados e estereotipados. Um grande problema de sequestrar elementos de culturas não dominantes e adotá-los de maneira descontextualizada, é que as pessoas que fazem a apropriação se beneficiam dos aspectos que julgam “interessantes” de uma cultura, ignorando os significados, signos e significantes reais de toda condição existente. E é exatamente isso, que esses Brancos Classe Média e Elite do Mundo das Artes ou Não se recusam a ver e ouvir do Oprimido e Silenciado historicamente. Porque, é muito difícil para esse grupo que esperneia perceber que Esses Quintais e os tidos Bichinhos de Estimação não Aceitarão mais serem tratados e vilipendiados por eles.

E no final os que estão tentando silenciar, desmoralizar, atacar vilmente os Que se Posicionam Contra essas ações maléficas, ainda buscam apoio de falas em termos que nada acrescentam, tais como argumentos “eu tenho um parente negro”, “favelado”, “eu já subi na favela”, “tenho amigos ou parentes que moraram na favela”, “já fui na periferia e/ou favela”, namorei X pessoa da periferia e/ou favela, “ já tomei chopp na periferia”, “ tenho até uns amigos na periferia” , etc… É sempre usado quando apontamos racismo e apropriação cultural.

Por: Senzy Garces – Artista visual/performer. Negra e Mulher.

(Estados Unidos) Relato de anarquistas de Pittsburgh sobre os confrontos no Comício de Trump

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Tradução pela Agência de Notícias Anarquistas-ANA

No dia 13 de abril, anarquistas de Pittsburgh participaram de um ataque a um comício da campanha de Donald Trump. Essa é uma mensagem de alguns dos organizadores desse contingente anarquista, trazendo reflexões sobre nossa atual situação.

No dia 11 de abril, a campanha de Trump anunciou planos para dois eventos num mesmo dia, em bairros diferentes de Pittsburgh. No início do dia, ele participaria de um town hall com Sean Hannity em Oakland, um bairro universitário da cidade, e à noite iria realizar um grande comício no centro da cidade. Quase imediatamente, diferentes setores da Esquerda lançaram chamadas para ações e começaram a planejar manifestações. Pouco depois, vieram as tão comuns ameaças da Direita de confronto armado com os manifestantes.

Ações contra o evento de Trump em Oakland foram convocadas por vários grupos ativistas estudantis no campus da Universidade de Pittsburgh, bem como pelo WHAT’S UP?!, um grupo local anti-racismo. O ANSWER, uma frente da seção de Pittsburgh do Partido pelo Socialismo e a Liberação, lançou um chamado para uma reunião e para a marcha ao evento principal da campanha de Trump no centro da cidade.

Anarquistas e antifascistas autônomos sabíamos desde o início que nosso objetivo principal era a perturbação total e o confronto tanto com Trump quanto com seus apoiadores. Nós sentimos que as organizações estabelecidas, como o WHATS UP?! e o ANSWER, poderiam ambas trabalhar para atrapalhar esse objetivo em favor de suas próprias visões do que consistiria numa ação anti-racista bem sucedida. Nós escolhemos organizar nosso contingente de um modo que maximizasse nossa autonomia e nosso controle de nossas ações e desejos.

As ações contra os eventos de Trump começaram no início da tarde em diferentes partes da cidade, mas, para os propósitos deste texto, focaremos nos eventos relacionados ao comício principal de sua campanha, no centro de Pittsburgh. Nós escolhemos esse foco porque foi aqui que se situaram as energias principais da organização antiautoritária, e também porque nós sentimos que ele oferece um roteiro para a luta contra a supremacia branca da Direita.

A aglomeração principal de anarquistas estava a algumas quadras do evento de Trump e estava programada para coincidir com a chegada de outras marchas de diferentes partes da cidade. Nós não estávamos cientes das intenções, número ou nível desejado de interferência dos outros grupos, mas imaginávamos que nossa melhor aposta era sincronizar nossa marcha para encontrar as outras aglomerações depois que já tivessem chegado ao centro de convenções. Isso nos permitiria levar uma onda de nossa energia e número, e ao mesmo tempo, fazer avançar com nossa força adentro na multidão de apoiadores de Trump para atingir nosso objetivo inicial de confrontação.

Fomos bem sucedidos com essa tática. Nosso contingente veio preparado com uma dúzia de bandeiras negras e bandeiras da Ação Antifascista, armadas sobre fortes mastros, e uma grande faixa preta. Ao chegarmos ao centro de convenções, marchamos e atravessamos uma aglomeração de apoiadores de Trump, afastamos barricadas e avançamos até a entrada principal do prédio. Muitos outros manifestantes já haviam chegado longe e estavam bloqueando as estradas; outros nos seguiam através do buraco que criamos na multidão. Quando o nosso contingente chegou à entrada, a confrontação física imedita irrompeu ao marcharmos diretamente para linha que leva para dentro do prédio. Apoiadores de Trump foram abordados, golpeados e atingidos com spray de pimenta à medida que tentávamos abrir caminho.

Durante esses combates, a polícia chegou, realizou algumas prisões aparentemente aleatórias daqueles não envolvidos nos combates e no uso dos sprays de pimenta e formou uma linha entre nós e o grupo de apoiadores de Trump. As pessoas então acenderam sinalizadores e começaram a arremessar objetos por cima da polícia na direção da linha de apoiadores, e repetidamente tentaram avançar. A esse ponto, estava claro que o comício lá dentro já havia começado e que as pessoas com as quais estávamos lutando eram aquelas presas do lado de fora, incapazes de entrar.

Após cerca de uma hora disso, o comício de Trump terminou e os presentes começaram a deixar o lugar pelas saídas. A multidão correu para as saídas, perseguindo-os, gritando com eles, empurrando-os e usando sprays de pimenta contra as pessoas enquanto saiam. As saídas foram bloqueadas e a polícia dentro do centro de convenções redirecionou os apoiadores para portas que estavam foram do nosso alcance. Apesar disso, retardatários continuaram a seguir caminho para dentro da nossa multidão e foram provocados e atacados. A polícia municipal e a polícia do condado finalmente vestiu o equipamento anti-motim e formou uma linha para limpar as ruas. Sem mais detenções, a multidão dispersou e o evento acabou.

Nossa situação:

Nós vemos o crescimento de Donald Trump como um aspecto importante da resposta direta da Direita ao movimento Black Lives Matter, à presidência de Barack Obama e àquilo eles vêem como uma ameaça existencial à supremacia branca nesse país. Essa reação da Direita tem assumido outras formas, como temos visto com o impasse armado do rancho Bundy, a ocupação do Malheur National Wildlife Refuge e o tiroteio sem vítimas fatais perpetrado por nacionalistas brancos contra manifestantes durante uma manifestação contra a violência policial em Minneapolis.

De acordo com The Atlantic, além dos marcadores demográficos de pertencimento às classes mais baixas, de branquidade e de baixo nível de escolaridade, o fator principal que une a base de Trump é o apoio ao autoritarismo e à supremacia branca. As principais questões políticas da campanha de Trump tem se enraizado na criminalização geral, detenção e expulsão de mulçumanxs, árabes, latinxs, negrxs e outrxs não-brancxs dos Estados Unidos.

O apoio a Donald Trump, e portanto também a esses objetivos, são o bastante para justificar-se como alvo de violência anti-racista.

Acreditamos que esses eventos recentes marcaram uma mudança na luta política desse país. Uma parte cada vez maior da população tem abandonado as forças políticas tradicionais em troca de “outsiders” vistos como estando nas margens, tais como Trump e Bernie Sanders. Nós vemos um desenvolvimento da demarcação entre a Esquerda e a Direita – entre aqueles que apoiam o controle corporativo de recursos, a expulsão de não-brancos e o aumento da militarização da polícia para a pacificação urbana, e aqueles que apoiam a autonomia individual, a propriedade coletiva dos recursos e a justiça racial e socioeconômica. A estrutura inerentemente bilateral do sistema americano de partidos políticos nos deixa com movimentos sociais e políticos corrompidos – a “Esquerda” deve abandonar suas tendências marxistas para adequar-se à narrativa Democrática, enquanto que a “Direita” deve se esforçar para encaixar sua ideologia supremacista branca judaico-cristã autoritária dentro do establishment Republicano.

Como pudemos ver no evento de campanha de Trump em Chicago, nas ruas de Minneapolis e no centro da cidade de Pittsburgh há algumas noites, o conflito físico entre militantes dessas duas forças – entre aqueles que querem manter a supremacia branca e aqueles que querem ver sua abolição – veio à tona e ao primeiro plano do discurso político americano. Nós vemos aqui uma oportunidade de atacar vigorosamente ambas as estruturas políticas americanas dominantes, e ao mesmo tempo contra-atacar as tendências de extrema-direita que observamos com a ascensão de Donald Trump à fama política.

Temos a esperança de que a ameaça colocada pela Direita supremacista branca, bem como o aproveitamento das oportunidades de que falamos, possam ajudar nossos movimentos a se situarem mais claramente na luta por libertação. A autodefesa combativa contra o autoritarismo pode ajudar a adquirir a autonomia individual e coletiva necessária em qualquer revolta libertadora que venha a ocorrer. Nós vemos este como um tempo para os anticapitalistas libertários aprenderem a levar a sério a ameaça colocada pela nova Direita e a dar os passos necessários para combater com força as estruturas da supremacia branca. Este não é um tempo para introspecção e auto-reflexão crítica sobre a práxis anti-racista popular, mas um tempo para a mútua autodefesa e a força coletiva contra o sistema americano de apartheid da supremacia branca.

Chegou o momento de Queimar a Colônia Americana.

De seus camaradas das colinas e vales de Pittsburgh, Pensilvânia.

 

(Entrevista) Angela Davis sobre racismo, feminismo e Beyoncé

Entrevista com Angela Davis feita por Alice Harrold e Olivia BlairTexto. Publicado originalmente com o título: ‘Angela Davis on racismo, feminism and Beyoncé’ no site do jornal eastlondonlines.co.uk em 02/12/2014. Tradução de Liliane Gusmão e Patrícia Guedes para as Blogueiras Feministas.

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Líder acadêmica radical e feminista, Professora Angela Davis, visitou Goldsmiths, e que obteve um grau honorário, na semana passada para renomeação de um edifício em honra do falecido Stuart Hall. Ela falou com Alice Harrold e Olivia Blair.

Angela Davis teve uma longa jornada desde sua infância de forma segregada em Birmingham, Alabama, passou um período nos “10 mais procurados do FBI”, para se tornar um dos ícones do movimentos de direitos civis e uma respeitada acadêmica e autora.

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(Artigo) O Caso Sírio: as movimentações do capitalismo para a garantia do seu poder absoluto

coloA França anuncia que deve bombardear a Síria para evitar a entrada de pessoas refugiadas na Europa como se a simples solução fosse, do céu, com seus aviões, jogar bombas e exterminar tudo que suas miras tecnológicas julgarem que deve ou não morrer. Como se a solução para parar a entrada de pessoas refugiadas em países da Europa fosse exterminar todo um povo que, com seu sangue, terá que pagar pela manutenção do Capitalismo.

Tudo isso para não terem que abrir suas fronteiras e receberem famílias que fogem das guerras, criadas e potencializadas por esses mesmos países. Tudo isso para não terem que compartilhar suas riquezas com quem tem fome, sede, frio. Riquezas que, deve-se ressaltar, foram adquiridas depois de anos de exploração colonialista dos ditos “países periféricos”, entre eles, os países do Oriente Médio. Acham mais fácil derramar o sangue do que estender a mão e ajudar o próximo.

Vale destacar que para esses países não há a distinção entre Estado Islâmico (ISIS) e a Resistência Curda. Um prega o fascismo fundamento pela religião o outro uma organização autônoma da região do Curdistão. Logo, para os interesses do sistema capitalista, nenhum dos dois é interessante. Como podemos ver, os curdos e curdas que estão na resistência contra o ISIS estão sendo bombardeados principalmente pela Turquia. O governo turco não só os considera como terroristas, como também reprime a população curda que vive em território turco, além de dificultar a passagem pelas suas fronteiras de militantes, apoiadores e recursos para a região de Rojava, situada dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas da Síria, onde a Resistência Curda mostra-se mais intensificada.

Dessa forma, a Europa apenas evidencia a sua supremacia enquanto uma raça superior, potencializando assim a segregação, o racismo e discriminação. Quanto mais reforçam colonialsuas fronteiras e erguem seus muros mais essa divisão de raças é feita, mais exposto fica a face do seu fascismo desencadeado pelo sistema capitalista, sistema esse que potencializa a desigualdade entre raças e povos para poder gerar uma mão-de-obra barata na produção dos produtos consumidos pelas pessoas brancas dos países do norte.

Não podemos esquecer que quem criou essa situação foram os Estados Unidos e seus aliados, integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) ao impulsionarem o Estado Islâmico a derrubar o governo da Síria, os armando e financiando e, assim, através de mais um “governo marionete”, poderem colocar os interesses do imperialismo/Capitalismo na Síria e por todo o Oriente Médio.

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