A Rede de Informações Anarquistas (R.I.A.), com apoio da Ação Direta em Educação Popular (ADEP), tem o prazer de lhes convidar para uma roda de conversa sobre Rádio e Comunicação Libertária no próximo sábado, dia 30 de janeiro.
Contaremos com os seguintes convidadxs para somar na discussão, a qual qualquer pessoa pode chegar para ouvir e dialogar:
Rádio Anarquista de Berlim, membro da Federação Anarquista Alemã, rádio virtual que realiza entrevistas e podcasts sobre iniciativas libertárias, não só situadas no território europeu, como também em diversos outros países, como o próprio Brasil, sendo todos disponibilizados em inglês, espanhol e alemão e futuramente em português em seu website.
Antena Mutante, projeto colombiano de comunicação, ação direta e experimentação social que funciona desde 2007, o qual visa promover um fluxo horizontal de informações e pessoas, além de produzir material audiovisual sobre o movimento de construção de uma autonomia descentrada do mercado, das instituições, do Estado e da academia.
Comunicadora Social da Maré, colaboradora e jornalista que trabalha com comunicação comunitária e possui ampla experiência com iniciativas de rádios e jornais situados no Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, além de possuir uma importante discussão sobre a questão da pobreza, da marginalização e da favela.
O espaço é aberto para a presença de qualquer pessoa, além de suas contribuições.
Local: Sala do ADEP, Rua Visconde de Niterói, 354, Mangueira
Data e horário: 30/01, sábado, às 15 horas
O Café Preto está com um espaço aberto aos leitores e leitoras que quiserem publicar as suas matérias e com a novidade de um dispositivo para comentários, possibilitando críticas, elogios, sugestões e a continuidade do debate sobre o tema. Confiram a novidade nesta matéria enviada por Curumim, sobre a “Peleja da Ética Anarquista na Política do Cotidiano”.
Caso queira escaldar você também o plantão, nos envie seu material para contato@cafe-preto.org.
O Café Preto é um jornal popular sediado na cidade de Salvador-BA que surge da necessidade de noticiar um mundo tornado invisível, um mundo de lutas e resistências. Queremos noticiar os conflitos territoriais, desde as lutas quilombolas até as reivindicações dos trabalhadores nas periferias das cidades. Queremos questionar a história oficial da Bahia, sempre contada a partir de um olhar colonizador, e que insiste em vender a imagem do sempre feliz, satisfeito, e acolhedor povo baiano.
Para mostrar o outro lado da história, repleta de belas lutas e tristes fatos, é que surge o Café Preto, um jornal anarquista, que dialoga e constrói ombro a ombro uma outra perspectiva de comunicação.
Somos um jornal voltado para o público popular, desta forma seria contraditório cobrarmos a sua distribuição.
Até aqui temos colocado em prática a ajuda-mútua e o faça-você-mesmo para tocar nossas atividades, e para mantermos a sustentabilidade financeira do jornal, precisamos de
mais companheiros e companheiras nesta correria.
Diante disto, estamos aqui buscando ampliar nossa rede de cooperação entre aquelas e aqueles que simpatizam com o sabor do Café Preto. Precisamos da sua ajuda para complementar o pagamento dos nossos custos, pois o cobrador já já baterá às nossas portas.
Mas como funciona este jornal?
Como qualquer outro jornal, temos um objetivo maior de existência. Acreditamos que um outro mundo é possível, um mundo diverso e repleto de solidariedade, de apoio-mútuo, autonomia, horizontalidade e liberdade.
Funcionamos de forma autogestionária, sem hierarquias e extremamente organizada, onde todos exercem a democracia de forma direta, livre e solidária, desde a seleção das pautas, passando pela redação das matérias, a elaboração de fotografias e até a confecção de vídeos e a diagramação das versões impressas e online do jornal.
Buscamos utilizar uma linguagem popular e simples, abordando temas de extrema complexidade e do interesse da população baiana, sem perder a profundidade necessária para instigar uma análise crítica dos fatos apresentados. Tentamos dar visibilidade às lutas ocultas que a grande mídia corporativa jamais terá interesse em noticiar. Priorizamos a distribuição nas ruas, nos meios populares, nas periferias urbanas, nas comunidades rurais, mas também não esquecemos o nosso público antenado no meio digital. Dessa forma, além do nosso Jornal impresso, auto-gerimos uma página oficial, uma página de facebook e um canal no youtube.
Quais são os custos de produção?
Muitos! Até agora, alguns dos nossos custos principais são::
Custo por edição
Toner (recarga): R$ 250,00
Manutenção (Peças, mão-de-obra…): R$ 250,00
Papel para impressão: R$ 100,00
Operacional (transporte, alimentação…): R$ 150,00
TOTAL: R$ 750,00
Investimentos iniciais
Impressora: R$ 3.153,86
Investimentos futuros
Toldo (Distribuição do Jornal nas ruas, realização de eventos…): R$ 139,00
Câmera Digital: R$900
Tripé: R$100
Microfone Gravador: R$300
Sede?? =D
Como posso ajudar?
Como você viu, nossos custos são bem altos, então você pode nos ajudar fazendo uma doação mensal no valor que couber no seu bolso! Veja abaixo um passo a passo de como fazer isso:
Caso você não tenha um telefone fixo ou celular, pode colocar um número aleatório para completar o cadastro. O mesmo vale para o caso de você ter dificuldade de preencher qualquer um dos demais campos obrigatórios de cadastro.
Se a situação estiver difícil e não puder contribuir, tudo bem, você pode ajudar na divulgação do Jornal, nos ajudando com materiais (textos, imagens, vídeos) e, até mesmo, fazendo parte da construção desse cafezinho. O Café Preto agradece e fortalece!