[RIO DE JANEIRO] CERCEAMENTO DO DIREITO AO LAZER.

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Lastimável são as cenas presenciadas em um dia de domingo nas praias do Rio de Janeiro.

O que deveria ser um dia de lazer, ao sol típico de pré-verão, torna-se um drama na vida do cidadão, morador da periferia, que apenas desejar descansar e se divertir.

Cenas flagradas em pouco tempo mostram a ação da polícia militar em cercear, oprimir e com toda sua velha forma truculenta privar o povo do seu direito ao lazer na praia.

É um Estado militarizado de todas as formas, tanto nas favelas, comunidades, subúrbios como também podemos ver nas praias da cidade do Rio de Janeiro, que entre as fotografias do seu mais típico cartão postal composto por praias, sol e fim de tarde deslumbrantes, agora fazem parte dessa cena inúmeras viaturas da polícia, guardas municipais e tropa pesada da PM.

O privilegio de ter e levar uma vida tranquila de paz e serenidade, aos olhos do Estado, é apenas da classe rica e ele, o Estado, faz e usa de todos os seus recursos para garantir que essa divisão de classes seja evidenciada de fato.

A quem interessa essas divisões? Quem lucra com esse tipo de política? Quem ganha e quem perde?

Segregar e evidenciar  a divisão de classes é papel do capitalismo e é ele quem lucra com toda esse divisão.

Um dia de domingo nas praias do Rio de Janeiro, para aqueles que tem o olhar cirúrgico, é uma avalanche de desigualdade e cerceamento de um dos direitos mais fundamentais que cada um poderia ter: O direito ao Lazer.

R.I.A – “de baixo para cima, Ria você também”

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[Rio de Janeiro] Ato em memória do jovem João Antonio Donati e liberdade LGBTT .

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Copacabana dia 14 setembro 2014. Nessa tarde de domingo, típica de verão carioca, aconteceu em Copacabana o ato em memória do Jovem João Antonio Donati, jovem de apenas 18 anos morador da região metropolitana de Goiânia (GO), brutalmente assassinado em razão da sua orientação sexual.

O ato intitulado: “Ato em memória do jovem João Antonio Donati e pela Criminalização da LGTBfobia” contou com inúmeras pessoas na orla de Copacabana e se concentrou em frente ao Copacabana Palace seguindo pela orla até o forte de Copacabana onde finalizou-se.

Durante o percurso houveram várias manifestações, pessoas que passavam no calçadão, praia e até os carros apoiavam da forma que podiam, pessoas com cartazes, entoando frases, transexuais, bissexuais, gays, lésbicas, mulheres, homens e crianças ajudaram a compor a caminhada que decorreu de forma pacífica, por incrível que pareça sem a presença da Polícia Militar do Rio de Janeiro, até o forte de Copacabana.

Algumas frases cantadas durante a caminhada:

“Eu beijo homem, beijo mulher, eu tenho o direito de beijar quem eu quiser.”

“Não é mole não, sou feminista, maconheira e sapatão… e puta!”

“Lutar, lutar, não deixe de lutar por um orgasmo livre, coletivo e popular.”

“As bi, as gay, as trava e sapatão estão todxs organizadxs para fazer a revolução.”

“Quem apóia pisca o cu, quem apóia pisca o cu.”

“Sou professora, sou sapatão na minha escola não tolero opressão.”

R.I.A – “de baixo para cima, Ria você também”

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